Certo belo dia, acorda a Joana (nome fictício) e, qual não foi o seu espanto! quando, logo depois de abrir as portadas, se depara com um maravilhoso de um lagarto a apanhar Sol, na varanda, de barriga pó ar, perna alçada, braços abertos e dedos afastados. Depois do evidente gritinho de surpresa, acorda a Cátia (outro nome fictício) e esta lá vai, heroicamente, ver o dito cujo.
Filosoficamente falando, há uma grande questão que se põe: estará o lagarto a apanhar Sol e a gozar com a cara das personagens fictícias desta estória ou terá ele tido uma morte trágica devido ao calor, isto é, uma morte esturricada? E porque questões filosóficas requerem respostas ainda mais filosóficas (e porque as sapatilhas estavam do lado do lagarto, na varanda), há que bater na janela e esperar pela reacção, ou não!, do gigantesco réptil. Essa reacção nunca chegou e as geniais intervenientes concluiram que este passara para o outro lado (não para o lado do quarto, mas para o outro lado, aquele mais divino!).
Assim sendo, respiraram fundo e, em menos de um pico-segundo, abriram a portada, retiraram as sapatilhas e voltaram a fechar a portada.
Depois foram para as aulas e o resto dá outra estória!
in Estórias de Varanda
3 comentários:
(Leitores do blog, acreditem que a estória contada "ao vivo e a cores" é bem mais "arrepiante"!!! Eu vivi essa experiência...)
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Mas vá, o lagarto morreu com estilo :P
;)**
ahah xD... esta teve a sua piada. Então primeiro gozam as pessoas que têm RESPEITO pelas borboletas e não é que depois vêm assumir o MEDO de lagartos?! Até vos conto uma coisa, Cátia e Joana, mas não digam a ninguém, é segredo, há lagartos que quando crescem se transformam em borboletas (a vossa reacçao: :o!) Pois é... ficam a saber... pode ser que da próxima vez tenham medo que ele voe para o outro lado (sim, o lado do quarto) ;P
Ai meu deus! O que fariam se tivessem um quarto como o meu em que aparecem bichinhas cadelas do nada? coisas nojentas que apenas merecem umas 4 chineladas só para certificar!:p
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